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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Apóstolos


A palavra apóstolo foi a denominação dada aos primeiros discípulos de Jesus, que seriam doze indivíduos. Esta é uma palavra grega, que em sua origem significa “mandar adiante de si”. Os apóstolos foram enviados, de dois em dois, por toda a Galiléia, para divulgar a boa nova, a máxima da mensagem do novo messias para todo o mundo, em primeiro lugar para os judeus e depois também para os gentios.
Há ainda mais dois apóstolos. Um seria Paulo de Tarso e outro Tiago, escolhido por Jesus após a ressurreição. Jesus encarregou Tiago de pregar em seu nome. Paulo de Tarso, de acordo com a tradição, teve uma visão de Jesus e depois se converteu ao cristianismo, passando a pregar o evangelho. Pesquisas realizadas com os evangelhos apócritos, ou seja, que não são aceitos pela igreja (mas nem por isso menos verdadeiros historicamente), mostram que Maria Madalena pode ter sido um dos apóstolos, a única mulher a seguir o apostolado de Jesus.
Os atos dos apóstolos é o livro bíblico, escrito por Lucas, que descreve as ações dos apóstolos após a morte de Jesus e sua divulgação da doutrina cristã. Os cristãos acreditam que Jesus teria inspirado diretamente os apóstolos em sua missão e orientado suas ações a fim de transmitir o evangelho ao mundo. Esse intento parece ter dado certo: os apóstolos conseguiram multiplicar os seguidores de Jesus, que foram conhecidos como cristãos, e rapidamente se espalharam por toda a galiléia, e atingindo os centros principais do império romano, num crescimento irrefreável.
Alguns esoteristas afirmam que nada há de aleatório na escolha do número doze como sendo o número dos apóstolos. Os doze apóstolos representam as doze constelações zodiacais. Cada um dos doze representa um signo do zodíaco. Jesus estaria no centro do zodíaco, e seria comparado ao sol central que rege toda a harmonia zodiacal. A escolha do número foi providencial e faz parte das doutrinas secretas que foram ensinadas por Jesus a seus discípulos diretos e mais adiantados. No relicário de Marfim em Fulda, no século X, os apóstolos estão representados contendo um signo de zodíaco em suas cabeças.
Quem não crê que Jesus possuísse qualquer ensinamento secreto, basta se reportar a Lucas 8,10, quando Jesus diz: “A vós vos é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros apenas é dado conhecer por parábolas, para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam”. Há outra referência sobre o simbolismo do número doze em apocalipse (21,14) em que se pode ler que o muro de Jerusalém celeste possui doze alicerces, que são identificados como os doze apóstolos: “E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”.
Vemos a mesma representação dos apóstolos como a representação de um fundamento em Gálatas (2,9): “E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão (…)”. Observamos um simbolismo dos apóstolos como representações vivas dos fundamentos que deveria ser estabelecidos para a difusão do cristianismo

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