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terça-feira, 30 de junho de 2015

Já fui ludibriado por Fake de belas mulheres

Alguém já ouviu falar na palavra "fake"? Acredito que a maioria de vocês, pois é, a palavra fake é um termo usado para a palavra falso em inglês, e também para denominar contas ou perfis usados na internet para ocultar a identidade real de um usuário.

São espécies encontradas em sites de relacionamento como o Orkut, Facebook, Twitter mas segundo a delegacia de polícia de crimes digitais, eles também estão em serviços de mensagens instantâneas como o MSN.

Eu já prefiro definí-los como pessoas com baixa estima, que não tem amigos e resolve criar este personagem para se auto-popularizar, como se cada fake tivesse vida própria, algumas pessoas gostam tanto de fakes que abandonam sua própria vida para alimentar a vida de um fake, credo!

Como não poderia deixar de ser, os fakes, podem ser aqueles baseados em gente famosa, gente que se faz seu amigo, gente que está entre a vida e a morte, e pra piorar, ficam o dia inteiro adicionando pessoas porque não tem mais nada para fazer da vida medíocre que levam e tem que estourar o saco dos outros, ou descontar sua raiva em outras pessoas, fazem profiles de todos os tipos, de todos os gostos e de variados lugares, são um bando de parasitas, que só servem para ficar xeretando a sua vida e enchendo o saco.

Eles adoram o ORKUT e Facebook, adoram colocar frases copiadas de diversos livros, principalmente os de auto-ajuda, aqueles que se diz fazer algo, acaba sempre comovendo você de alguma forma, torna seu amigo ou amiga, e você acredita em tudo e, acaba se apaixonando e conclusão: sua vida vira de ponta a cabeça.

Acredito que trata-se de pessoas muito feias que não gostam de sua vida e tentam viver a vida de outra pessoa, a grande maioria criam fakes para fazer maldades, exemplos de maldade:

O que todos não sabem é que existem pessoas que acreditam mesmo no fato daquele fake ser verdadeiro, assim como eu acreditei em alguns... E como me arrependo disso! Mas, voltando aos exemplos, um fake pode ser um empresário muito rico, conquistar uma mulher que não saca muito desses lances de fakes, ela acredita e ele marca um encontro com a mulher, mas não aparece, ri da cara da coitada por mais um ano, dá uma desculpa muito ruim pelo msn e depois marca outro encontro para rir mais uma vez. Ou então, desaparece e não deixa nenhum recado para coitada. Puta Sacanagem!!!

Outro exemplo, são aqueles que fingem estar doentes, pode ser qualquer doença, sabe aquele lance, "coitada da Poliana", ele ou ela sofre, sempre está com dores, sofre com a família, chora lágrimas de crocodilo, pede ajuda para divulgar a doença, e tem até casos, que pede ajuda financeira. Quem mente sobre doença, não tem perdão. Simplesmente um lixo!

O que pode acontecer também é se apaixonar ou ter um relacionamento com um fake e descobrir que tudo era mentira, isso é a pior coisa, mas para que isso não aconteça, sempre que um tipinho desses aparecer pedindo para ser add por você, vá até a página de recados dele ou dela, veja os recados, se existem conversas que mostram amizade com outras pessoas e desconfie de todos.

Eles ou elas são como pragas virtuais, que vem, invadem seu espaço, iludem, deixam marcas, pulam muros, atravessam a fronteira da realidade, aliás não ultrapassam, ficam entre a fronteira da imaginação e da mentira, causam um estrago estrondoso na sua vida e depois, sabe o que acontece? Eles somem, desaparecem, tomam chá de sumiço. Ou então, aparecem de outra forma, com outro nome, com outro estilo, para pegar mais pessoas e pregar mais mentiras.

Mas a culpa também é de quem acredita, assim como eu fui culpado de dar muitos créditos a quem não merecia, dar créditos, é acreditar, tentar ajudar, se comover com a história, na maioria das vezes tropecei na verdade, esbarrei nela, vislumbrei com uma imagem ou uma forma que pareceu corresponder com a verdade, mas aprendi uma lição valiosa, a mentira tem perna curta, bem curta, e mais cedo ou mais tarde a verdade aparece. Ah, se aparece!

Mas, quem pensa que pode fazer o que quer na internet corre o risco de acabar se dando mal. Quem usa a internet para cometer crimes se engana que está livre de qualquer responsabilidade. Caso este ser cometa algum ato ilegal, a pessoa é penalizada da mesma forma, porque por mais que o Código Penal seja antigo, ele é aplicado com o mesmo rigor na internet.

Muitas pessoas agem sossegadas porque acreditam que nunca serão identificadas, porém quem comete atos ilegais na rede é mais cedo ou mais tarde encontrado, se acham invisíveis, mas acabam deixando rastros que permite que a polícia chegue até estes seres.


Costumo comparar estes seres a pessoas que usam máscaras, calma, não é aquelas de carnaval não, bem que poderia ser, porque no carnaval, as pessoas costumam revelar seus sentimentos de uma maneira mais verdadeira e espontânea. Talvez movidas pela máxima de que, no carnaval, tudo é permitido, falo das máscaras que as pessoas usam no cotidiano, que tiram do guarda-roupas como uma peça de vestuário, da cor e formato que mais combinam com a ocasião.

Tão comum como uma camisa ou uma calça, tão normal que, se você sai de casa e esquece essa preciosa “peça” de roupa, termina chocando a todos como se estivesse completamente nú. Que seja, então!

Melhor a “nudez” honesta, a vestir algo falso, com medo de mostrar o que se sente ou pensa. E como deve ser cansativo carregar um disfarce, não há nada mais triste que simular a felicidade.

É digno de pena aquele que se auto-proclama assim, como num pacto silencioso ou num transe coletivo, as pessoas aplaudem e ninguém se arrisca a gritar que o rei está nú.

Daí, vem as práticas medonhas, como a de inventar estratégias para se destacar, perseguir festas e eventos insossos, acontecimentos e reuniões de grupos segmentados, para exibir-se inserido num contexto ou então dissimular sua própria vida, inventando coisas que nunca aconteceu.

Vestir atitudes superficiais e simular sorrisos, expressões e sentimentos apenas para estar “igual” aos outros. Movido pelo combustível do medo de mostrar-se de cara limpa e ser enxotado pelos intolerantes. Estar “integrado” já não é tão in como antes. A ignorância e a falsa intelectualidade já não são mais uma benção. Pode ser que a maioria não entenda, que muitos se afastem, que importa, se você estiver nú e feliz de verdade, pela primeira vez?

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Faceglória

Conheça o Faceglória, a rede social para os cristãosPalavrões não são permitidos e o "curtir" é substituído pelo "amém" na rede social

Henrique Souza - Pernambuco.com
Publicação: 05/06/2015 11:29 Atualização: 05/06/2015 12:34

O Faceglória se define como
O Faceglória se define como "a rede social da família cristã".

Se você é daqueles que acha que no Facebook há muita baixaria, palavrões e conteúdo impróprio, uma rede social criada este mês pode ser exatamente o que você procura. É o Faceglória, a rede social da família cristã. Nela, palavrões e pornografia são proibidos, o clássico “curtir” se transforma em “amém” e a trilha sonora são os hinos e cantos de louvor.

Embora o nome remeta aos evangélicos, qualquer um pode entrar na rede, seja católico, espírita, ou de outra religião. Fotos de biquíni e paqueras estão liberadas, desde que de "forma respeitosa". O controle do conteúdo é feito por uma equipe que fiscaliza as postagens, e quem descumpre as regras tem o perfil excluído.

O Faceglória foi criado por um grupo de 30 pessoas ligadas a diversas igrejas, e custou R$ 40 mil até o momento. Para ajudar a divulgar a plataforma, a cantora gospel Aline Barros foi contratada como garota-propaganda. A equipe do Pernambuco.com tentou se cadastrar no site, mas até o fechamento da matéria não tinha recebido o e-mail de confirmação para a entrada na rede social

domingo, 28 de junho de 2015

Submissão - Um princípio de Deus

Submissão - Um princípio de Deus

Introdução

Submissão - Um princípio de Deus

Introdução
Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.
I. Princípio Divino
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".
"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23
Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.
II. Princípio Satânico
"O arcanjo transformou-se em Satanás quando tentou usurpar a autoridade de Deus, competir com Deus, e assim se tornou um adversário de Deus. Foi a rebeldia que provocou a queda de Satanás" (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). A intenção de Satanás de estabelecer o seu trono acima do trono de Deus foi o que violou a autoridade do Senhor. O princípio de rebelião é passado a todos os homens depois da queda de Adão. Este princípio o Senhor abomina: é como feitiçaria.
Sempre que alguém peca contra a autoridade de Deus, peca diretamente contra o Senhor. Não podemos permitir espaço para rebeldia em nossas vidas. Temos que vivê-las em completa santidade, assim como Jesus, que em nada foi rebelde ao Pai. Ele vivia, como vive, para agradar ao Pai e em tudo lhe ser submisso.
III. Autoridade Delegada: Rm 13.1
O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto. Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas , mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.
Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.
O Pai enviou o Filho (Jo 4.34).
O Filho veio (Jo 16.28).
O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29).
O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26).
O Espírito Santo veio (At 2.16-17).
O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).
A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é o cabeça e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.
Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
A. Deus Delega Autoridades em Todas as Áreas da Vida:
-Civil: Rm 13.1-3.
-Trabalho: Ef 6.5-6; Tt 2.9-10; 1 Tm 6.1-2.
-Família: Ef 5.22-24; 6.1-4.
-Igreja: 1Co 12.28
Todo discípulo do Senhor, onde estiver, procura saber quem é a autoridade, para a ela se submeter. Não há espaço para o "super-espiritual".
B. O Problema do Super-Espiritual:
Quem é este ? É aquele que aparenta espiritualidade, mas esconde uma grande rebelião e que traz muito dano ao corpo de Cristo. O super-espiritual costuma dizer: "Eu só obedeço a Cristo, o Senhor. Não estou sujeito a nenhum homem!" Isto é loucura. Toda vez que se diz "Deus, quero te obedecer", o Senhor responde bem claro e preciso: "Ótimo! Então, obedeça ao teu marido, teu pai, teu chefe, teu pastor!" Aí aparece o super-espiritual declarando: "Não, eu só obedeço ao Senhor, a ninguém mais. Só obedeço o que tu me falares pessoalmente!" E, o Pai, responde com toda firmeza: "Mas o meu desejo é que me obedeças através deles". Regularmente escutamos esta outra resposta: "Você não sabe quem é o meu marido, pai, chefe". Ou ainda: "Meu marido é um alcoólatra, meu pai é incrédulo?"
É inadmissível declarar obediência a Deus e não às autoridades por Ele delegadas. Sempre que obedecemos às autoridades delegadas estamos submissos a Deus, estamos agradando ao Pai. Obedecer somente quando se concorda não é espírito de submissão. É rebeldia e independência. Importa que, concordando ou não com a ordem, a obedeçamos de coração. É assim que se age perante Deus.
Enquanto não reconhecemos as autoridades delegadas sobre nós, não chegaremos à maturidade nem ao alvo. Precisamos de guias que nos levem pelas mãos, para que não fiquemos no caminho, sem atingirmos o alvo: "...jazem nas estradas de todos os caminhos, como o antílope na rede" (Is 51.17-20). Os homens esperam que a igreja apareça e os tome pelas mãos, guiando-os, levando-os pelo caminho em que devem andar.
IV. Submissão, um Princípio de Deus
A. O que é Submissão?
Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.
Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos? Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo , tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).
Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.
B. Os Frutos da Sujeição.
Quando o homem vive no princípio de submissão às autoridades delegadas por Deus, ele desfruta de benefícios desejados por todos os homens, a saber:
1.paz, ordem e harmonia no corpo de Cristo;
2.edificação e formação de vidas;
3.unidade e saúde na igreja;
4.cobertura e proteção espiritual.
V. Autoridades Delegadas na Igreja.
A igreja de Cristo é governada por Cristo e, não, pelo povo. Não existe democracia na igreja, porque a igreja não é do povo, é de Deus. O que existe é a teocracia: o governo de Deus através de suas autoridades delegadas.
É impossível edificar a alguém que não se submete à autoridade. Não há nada mais frustrante do que apascentar "cabras e bodes". Um filho espiritual obedece naturalmente.
A. Quem são as Autoridades Delegadas na Igreja?
1.Cristo : Ef 1.20-22.
2.Palavra : Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
3.Apóstolos : At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
4.Pastores : Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente claros, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.
5.Paterna : Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
6.Guias : 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
7.Uns Aos Outros : Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.
B. Estar Sob Autoridade Realça a Personalidade
Ser submisso não aniquila, nem castra a personalidade de ninguém. Pelo contrário, realça a vida de qualquer um. Cristo foi o tempo todo submisso, humilde, sempre servindo. E o que ocorreu com Ele? Jesus Cristo recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9).
"As palavras que vos digo não vos digo por mim mesmo" (Jo 14.10). Os escribas eram "papagaios", mas Jesus tinha autoridade porque estava sob a autoridade do Pai (Mc 1.22). A autoridade que tinha para perdoar os pecados vinha da submissão ao Pai (Mc 2.10). A autoridade dinâmica que Jesus teve extrapolou as tradições. Teve coragem para isto, porque estava sempre sob a autoridade do Pai (ex.: os cambistas no templo, Jo 2.13-16).
Deus quer uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus, por isso nos coloca a todos sob o seu princípio de Autoridade e Submissão. Aleluia!
VI. Qual é o Propósito da Autoridade na Igreja?
Para cumprir a grande comissão: "Ide, fazei discípulos?" (Mt 28.19-20). A autoridade está para ensinar, educar na justiça, instar, aconselhar, ordenar, corrigir, consolar, repreender, disciplinar, animar e abençoar (2Tm 2.2; 3.14-17; 4.1-4; Tt 2.11-15; 3.8-11).
VII. Ser Autoridade Delegada Por Deus
Somente aquele que está sob autoridade na igreja poderá receber autoridade. Não é possível ser autoridade e ser independente. O exemplo é o que respalda a autoridade.
No mundo, "os governadores dos povos os dominam" e "os maiorais exercem autoridades sobre eles" (Mt 20.25). Além do mais, são sempre servidos. No Reino de Deus, paradoxalmente, é bem diferente: a autoridade é para servir: "quem quiser ser grande entre vós. será o que vos sirva" (Mt 20.26-27). A motivação da autoridade deve ser sempre o serviço. Não podemos usar a autoridade que recebemos em benefício próprio.
VIII. Conclusão
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.
"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1

A IGREJA ANTE OS DESAFIOS DOS ÚLTIMOS DIAS

A IGREJA ANTE OS DESAFIOS DOS ÚLTIMOS DIAS

Leitura Bíblica: 2 Timóteo 3:1-5

INTRODUÇÃO

Enquanto agradecemos ao Senhor por mais um ano de estudo da sã doutrina, vemos que o mundo prossegue seguindo na porta larga, no caminho espaçoso que conduz à perdição (Mt.7:13). Vivemos dias difíceis, dias trabalhosos (II Tm.3:1), em que o mundo sofre uma multiplicação do pecado (Mt.24:12) e, como conseqüência disto, só se vê aumentar o sofrimento do gênero humano, a sua progressiva decadência moral e espiritual, decadência esta que não consegue nem de longe ser restringida pelo fenomenal desenvolvimento tecnológico-científico que também tem ocorrido no presente tempo.
A nossa leitura bíblica em classe retrata sem rodeios a realidade imprópria dos tempos pós-modernos, que serão o tema deste trimestre. Nunca houve, em toda a história da humanidade, uma época semelhante aos dias atuais onde é nítida a ausência de valores, principalmente aqueles que norteiam a dignidade do ser humano: o sentimento, o decoro, a vergonha, a moral, o caráter, o respeito e o temor a Deus, os quais constituem os verdadeiros alicerces para a vida individual e em sociedade. O crente jamais pode se eximir destes princípios, mesmo que tenha de ser considerado de retrógrado.
Todas as circunstâncias da atualidade indicam que é iminente o retorno de Cristo para vir buscar a sua Igreja. Entretanto, enquanto o Senhor não voltar, a Igreja deve prosseguir a sua missão de evangelização do mundo.

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobreviverão tempos trabalhosos"(II Tm 3:1) - O apóstolo Paulo, em sua afirmação a seu filho na fé, Timóteo, já no ocaso da sua vida, quando estava preso em Roma, na sua segunda prisão,faz questão de relembrar que a Igreja passaria por momentos difíceis, que ainda não tinham chegado no tempo do apóstolo, o que nos mostra claramente que Paulo não se referia, em absoluto, ao período de perseguição que se apresentava naquele instante, desencadeada por Nero, a primeira das "dez grandes perseguições" que haveria contra a Igreja durante o Império Romano (os "dez dias" de Ap.2:10). O apóstolo apontava para um período futuro na história da Igreja em que os tempos seriam "trabalhosos".
Ao que parece estamos vivendo aqueles "últimos dias" referidos por Paulo, pois analisando com cuidado as palavras de Paulo podemos observar que os "últimos Dia" da história da Igreja, aqui na Terra, têm características diferentes dos "tempos trabalhosos" enfrentados por esta mesma Igreja em outros períodos da História, no passado, de forma especial, até o advento do chamado Tempo Pós-Moderno.
Nos "tempos trabalhosos" dos "últimos dias" Paulo não se refere a perseguições, mártires, prisões, mas fala de convulsões internas. O perigo estaria nessa época dentro ou no seio da própria igreja local. Esses "tempos trabalhosos" seriam caracterizados por um período de Apostasia cada vez mais intenso, bem como de uma crescente corrupção moral. Conforme a leitura Bíblica deste estudo, Paulo enumera cerca de vinte diferentes aspectos da reprovação que iria caracterizar uma boa parte das lideranças da "Igreja", para depois afirmar que "...os homens maus e enganadores irão de mau para pior, enganando e sendo enganados" (II Tm 3:13). Assim, olhando para a Bíblia, e olhando para o chamado "mundo evangélico" temos a impressão de estarmos vivendo aqueles últimos dias referidos por Paulo.
Nestes "últimos dias", o mundo tem menos acesso a Deus, porque o que impede a comunicação entre Deus e os homens é o pecado (Is.59:2) e estes "últimos dias" são dias em que o pecado está aumentando sobremaneira (Mt.24:12). Até mesmo as pessoas que tiveram um contacto com o Salvador Jesus, que, uma vez receberam o amor de Deus derramado em seus corações (Rm.5:5), terão este amor esfriado, perderão este sentimento.
Nestes "últimos dias", o desamor é uma constante e, em virtude disto, os dias são repletos de violência, pois a vida humana é vilipendiada, já que não há amor a Deus e, conseqüentemente, não há amor ao próximo. O homem é menosprezado e se desenvolve, entre os homens, uma verdadeira "cultura da morte".
Nestes "últimos dias", multiplica-se o pecado e, com ele, multiplicam-se os problemas. Sem dar guarida a Deus e ao seu amor, a humanidade acaba correndo de um lado para outro, como ovelhas desgarradas que não têm pastor (Mt.9:36), sem direção, sem qualquer orientação, o que faz com que surjam inúmeros problemas.
Nestes "últimos dias" está acontecendo um alto grau de ferocidade entre as pessoas.Com efeito, sendo o desamor a tônica do relacionamento entre os homens, pois o próprio apóstolo Paulo, ao descrever os últimos dias, diz que seriam dias em que os homens seriam amantes de si mesmos, sem amor para com os bons (II Tm.3:2,3). Assim, são pessoas que só pensam em si próprios e cria condições múltiplas para se servirem do próximo, aproveitarem-se dele e o explorarem o máximo possível. Em virtude desta "ferocidade humana", vivemos dias furiosos, ou seja, dias em que o individualismo, o egoísmo, a vileza com que o homem é tratado faz com que as pessoas se tornem desconfiadas, desacreditadas umas das outras, comportamento que prejudica todo e qualquer relacionamento. A conseqüência disto é a expansão do ódio, da raiva, da ira. As pessoas agem em relação às outras como se estas fossem, há muito, suas inimigas. Vivemos a época da insegurança e do medo indiscriminados.
Nestes "últimos dias", o homem não tem a menor preocupação em prejudicar o outro, desde que isto lhe seja conveniente e contribua para que atinja os seus objetivos, objetivos estes que dizem respeito somente a si próprio. A ganância, o prazer, o bem-estar próprio, a satisfação do seu ego, é só isto que é estimulado, incentivado e almejado pelo homem dos últimos dias. Vivemos dias em que, mais do que nunca, como afirmava o filósofo inglês Thomas Hobbes, "o homem é o lobo do homem" e toda a ferocidade humana é revelada ao seu próximo. Por isso, os homens são desobedientes a pais e mães, ingratos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, cruéis, obstinados e orgulhosos(II Tm.3:2-4).
Nestes "últimos dias", têm surgido no meio do povo de Deus, enganadores, pessoas que, tendo aparência de piedade, negam, com seus atos, a eficácia dela (II Tm.3:5). Os últimos dias, dizem-nos Pedro e Judas (II Pe.3:3 e Jd.18), são dias em que surgem os falsos mestres, que são os condutores de muitos pelo caminho da apostasia, ou seja, do afastamento deliberado da sã doutrina, do desvio espiritual.
Estes "últimos dias" são dias em que os cristãos são tratados como mercadorias, em que há a mercantilização da fé, em que muitos se levantam não para servir a Deus, mas para levar os salvos ao seu próprio serviço, num ultraje nunca antes visto em toda a história da humanidade. São dias de proliferação de falsas doutrinas, de doutrinas de homens e de demônios, de lutas pelo poder eclesiástico, de escândalos, onde há uma amizade com o pecado e com os deleites humanos e total menosprezo à santidade, à pureza e à sinceridade no propósito de adorar o Senhor.

I - CARACTERÍSTICAS DOS TEMPOS PÓS - MODERNOS

A humanidade experimentou, ao longo de sua história, diferentes momentos, com características bastante específicas que contribuíram para distinguir de forma clara uma época da outra. Basicamente, a história humana tem sido dividida em "idades", a saber:
a) Idade Antiga ou Antigüidade - que é o período que vai desde a descoberta da escrita até o ano de 476, quando Roma foi invadida e destronado o seu último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo. É o período em que se formam grandes impérios mundiais, em que as civilizações são, principalmente, formadas no Oriente Médio (com exceção de Grécia e de Roma), onde prevalece a mão-de-obra escrava e uma forte influência religiosa, religiões que são politeístas, ou seja, têm vários deuses. A exceção é os hebreus, que cultuam apenas um Deus, e será um hebreu, Jesus Cristo, que mudará radicalmente este mundo antigo. Com a prevalência do Cristianismo no Império Romano, o chamado "mundo antigo" deixa de existir.
b) Idade Média - que é o período que vai de 476 até 1453, quando os turcos otomanos invadem Constantinopla e põem fim ao Império Bizantino ou Império Romano do Oriente. É o período em que o Cristianismo domina a Europa, principalmente a Igreja Católica Apostólica Romana, que centraliza toda a concepção de vida ou "cosmovisão" do período. No Oriente, o enfraquecimento do Império Romano do Oriente faz com que o cristianismo perca espaço para novas crenças, em especial o Islamismo, que surge entre os árabes, que vão formar um grande império. O contacto entre Oriente e Ocidente, a partir das chamadas Cruzadas, expedições em que o Papado tenta reconquistar a Terra Santa, que está nas mãos dos muçulmanos, faz com que haja uma completa transformação no mundo ocidental, com a perda de domínio do Papado sobre os governos europeus e um distanciamento da atividade científica e tecnológica dos princípios religiosos católicos que, aliás, foram vigorosamente combatidos pelo surgimento da Reforma Protestante.
c) Idade Moderna - que é o período que vai de 1453 até 1789, quando ocorreu a Revolução Francesa. Neste período, cada vez mais a ciência e a filosofia se distanciam dos dogmas religiosos. Chega-se mesmo a entender que há uma oposição entre ciência e fé. O mundo ocidental começa a perder o seu referencial religioso cristão, o que se denominou de "secularização do mundo". A verdade passa a ser procurada na ciência. Este movimento alcança com a Revolução Francesa o seu triunfo.
d) Idade Contemporânea - que é o período que se inicia em 1789. Neste período surgiram os sistemas filosóficos francamente hostis ao cristianismo e a própria idéia de adoração a Deus. A evolução da ciência e da tecnologia confirmaram esta hostilidade. Entretanto, o homem, ao confiar na razão, é lançado em um grande número de conflitos e de problemas, inclusive as duas guerras mundiais e a perspectiva de destruição total no período da chamada "guerra fria" (1947-1989). A partir do fracasso da experiência comunista, explicitamente atéia, há uma total descrença na própria idéia de verdade, o que configura o início do movimento considerado como "pós-moderno", ou seja, não mais se aceita que a verdade venha da razão, mas se duvida até de que exista uma verdade.
e) Pós-Modernidade - é o período da História que veio tomar o lugar do período moderno. É o período em que vivemos atualmente, considerado como "últimos dias". Esse período da história do homem teve seu início no final do século 20, quando ocorreu no mundo o avanço de uma mentalidade caracterizada pela demolição dos fundamentos da sociedade ocidental cristã. A caracterização deste período foi marcada com a falência do comunismo, a derrocada do Muro de Berlim e o insucesso dos modelos econômicos, bem como o desenvolvimento da tecnologia e da ciência moderna no afã de resolver os problemas da humanidade. A pós-modernidade não é um movimento organizado, mas uma visão que influencia a academia, a religião, a arte, a cultura e a economia. Neste período, o conceito de certo e errado, antes tidos por altamente definidos, hoje têm sido relativizados, pois o pensamento vigente é de que "o que é certo para mim pode não ser necessariamente certo para você".
Nestes "últimos dias" caracterizados como pós-modernos, Satanás tenta destruir os fundamentos bíblicos e depreciar os bons costumes antes reconhecidos pela sociedade. O que se percebe, portanto, é que, nestes "últimos dias", prevalece um pensamento de que não existe sequer a verdade. Tendo, a partir da "modernidade", deixado a própria idéia de Deus de lado (como veremos na lição 2), o homem, decepcionado em ter usado em vão a razão, o seu poder de raciocínio para descobrir a verdade e alcançar a felicidade, agora está tentado a achar que verdade não existe, que a própria vida não faz sentido, motivo pelo qual se deve aproveitá-la ao máximo no aqui e no agora.
O mundo em que vivemos é um mundo descrente, que não pensa em Deus nem em algo que vá além do que se vê, do que se observa no mundo presente. É este mundo que deve ser evangelizado pela Igreja.
Nestes "últimos Dias" dos "Tempos Trabalhosos" da Igreja, neste período do pós-moderno, Satanás está envidando esforços no sentido de concretizar a integração entre a Igreja e o Mundo, entre o Reino da Luz e o reino das trevas. Para que isto aconteça ele precisa destruir a Identidade da Igreja, como sendo o povo de Deus aqui na Terra, e a Identidade de cada Crente, como sendo "filho de Deus". Neste sentido Satanás trabalha com o objetivo de introduzir o mundo, com todas suas bagagens diabólicas, no seio da Igreja, bem como de atrair a Igreja para as coisas do mundo. Para a consecução dos seus objetivos é preciso diminuir, mais e mais, as distâncias que separam a Igreja do mundo, apagar a linha divisória para que ela possa ser cruzada, despercebidamente, por muitos. Lamentavelmente, satanás está obtendo grandes resultados nesta sua maneira de agir. No passado, nos primeiros momentos, ou séculos, dos "tempos trabalhosos", ele usou os inimigos dos cristãos para atacarem a Igreja de fora para dentro, porém não deu certo. Entretanto, neste período da história em que vivemos, chamado de pós-moderno, sua tática mudou. Primeiro ele infiltrou seus agentes, travestidos de obreiros, para enganar os inocentes que não se dedicam ao conhecimento da Palavra de Deus. Estes agentes de Satanás, não são outros senão aqueles que Paulo, por inspiração do Espírito Santo, previu que viriam nos "últimos dias" e enumerou cerca de vinte aspectos negativos pelos quais eles poderiam ser identificados, conforme podemos ver na leitura bíblica em classe. Por incrível que pareça estes homens desqualificados poderá se encontrar entre nós, no meio do Povo Evangélico, em posições de liderança. Paulo disse "haverá", apontando para o futuro, para os "últimos dias".
A arma que o cristão deve usar nestes últimos dias, para atacar os terríveis tempos que vivemos é a "espada do Espírito", ou seja, a Palavra de Deus. Assim como Jesus lutou contra o adversário fazendo uso desta arma, a única arma de ataque da armadura do cristão (Ef.6:17b), também não podemos, nos dias difíceis, abrir mão de usar esta arma. Não é por outro motivo que se tenta tanto desacreditar as Escrituras ou impedir que elas estejam nas mãos, mentes e corações do povo de Deus.
01) Uma sociedade centrada no homem - É o que chamamos de Antropocentrismo, ou seja, o homem colocado no centro dos conhecimentos. A sociedade pós-moderna tem como base a célebre declaração de que "o homem é a medida de todas as coisas". Isto pressupõe a predominância da filosófica humanista que o coloca como o centro do Universo, em flagrante contraste com o ensino bíblico de que todas as coisas foram criadas para a glória de Deus(Sl 73:25; I co 10:31; 1Pe 4:11).
O mundo lá fora, ou a sociedade dos homens, rejeitou o Teocentrismo, ou seja, Deus como o centro do Universo, e que, em torno dEle, e sob o seu comando as coisas acontecem. No mundo antropocentrista, predomina a força do homem e tudo gira em torno daquilo que o homem é, que o homem tem, e que o homem pode. " É possível, mesmo na igreja local, encontrar pessoas que pregam um "evangelho" que vise satisfazer a audiência, desejosa de ter riquezas e uma vida sossegada. Títulos têm valido mais que o caráter dos obreiros, valorizando o "ter em detrimento do ser"(Ensinador Cristão).
Está escrita em 1Co 3:5-7 a recomendação Bíblica de que a Igreja não vive em função do homem, mas de Deus, ou seja, vive sob o regime do Teocentrismo. Na Igreja ainda prevalece aquele princípio estabelecido por Jesus quando disse: "...porque sem mim nada podeis fazer"(João 15:5).
Sejamos vigilantes, pois Satanás trabalha dia e noite para descaracterizar a Igreja, como Igreja, e fazer dela uma sociedade de homens, tendo o homem no seu centro, e, assim, fazer a Integração entre a Igreja e o Mundo, apagando as diferenças existentes entre estes dois povos. Portanto, o maior desafio enfrentado pela Igreja, nestes "últimos dias", conhecidos como pós-modernos, é não permitir que Satanás destrua sua Identidade a qual a caracteriza como sendo uma "...Igreja gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível"(Ef 5:17).
2) Uma sociedade centrada no relativismo - Outro aspecto do período pós-moderno é o relativismo. Sob essa ótica não há lugar para os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus, válidos para "todas as pessoas, em qualquer época e em todos os lugares". O valor absoluto e imutável da Palavra de Deus é qualificado como impróprio por aqueles que vivem ao bel-prazer de suas concupiscências e são prisioneiros do contexto e das convenções sociais do momento.
O relativismo é uma das vãs filosofias que nestes tempos do pós-moderno, procura justificar o comportamento pecaminoso e antibíblico daqueles que não são guiados pelo Espírito Santo.Segundo o relativismo nada pode ser definitivamente certo, pois, a verdade está sujeita a fatores aleatórios, ou subjetivos. Assim, os princípios éticos e morais variam de lugar para lugar, pois, estão sujeitos às circunstâncias culturais, políticas e históricas. É claro que o Relativismo contrasta com as verdades proclamadas pela Bíblia Sagrada. A Bíblia fala de valores absolutos e imutáveis válidos e aplicáveis em qualquer parte da Terra, pois, a doutrina Bíblica se apóia em dois princípios: imutabilidade e universalidade.Por estes dois princípios a doutrina não sofre a ação do tempo e nem do espaço. Pelo princípio de Imutabilidade significa que nós estamos ensinando, hoje, a mesma doutrina Bíblica que os Apóstolos ensinaram. Ela não mudou e nem mudará. Ela é verdadeira e absoluta. Pelo Princípio da Universalidade, onde houver um homem, em qualquer lugar da terra, a doutrina bíblica é válida para ele. O que a Bíblia definir como sendo pecado, será pecado em toda a Terra. Assim, os princípios éticos e morais que o relativismo afirma mudar de lugar para lugar, pela Bíblia eles são imutáveis.

I - CARACTERÍSTICAS DOS TEMPOS PÓS - MODERNOS

A humanidade experimentou, ao longo de sua história, diferentes momentos, com características bastante específicas que contribuíram para distinguir de forma clara uma época da outra. Basicamente, a história humana tem sido dividida em "idades", a saber:
a) Idade Antiga ou Antigüidade - que é o período que vai desde a descoberta da escrita até o ano de 476, quando Roma foi invadida e destronado o seu último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo. É o período em que se formam grandes impérios mundiais, em que as civilizações são, principalmente, formadas no Oriente Médio (com exceção de Grécia e de Roma), onde prevalece a mão-de-obra escrava e uma forte influência religiosa, religiões que são politeístas, ou seja, têm vários deuses. A exceção é os hebreus, que cultuam apenas um Deus, e será um hebreu, Jesus Cristo, que mudará radicalmente este mundo antigo. Com a prevalência do Cristianismo no Império Romano, o chamado "mundo antigo" deixa de existir.
b) Idade Média - que é o período que vai de 476 até 1453, quando os turcos otomanos invadem Constantinopla e põem fim ao Império Bizantino ou Império Romano do Oriente. É o período em que o Cristianismo domina a Europa, principalmente a Igreja Católica Apostólica Romana, que centraliza toda a concepção de vida ou "cosmovisão" do período. No Oriente, o enfraquecimento do Império Romano do Oriente faz com que o cristianismo perca espaço para novas crenças, em especial o Islamismo, que surge entre os árabes, que vão formar um grande império. O contacto entre Oriente e Ocidente, a partir das chamadas Cruzadas, expedições em que o Papado tenta reconquistar a Terra Santa, que está nas mãos dos muçulmanos, faz com que haja uma completa transformação no mundo ocidental, com a perda de domínio do Papado sobre os governos europeus e um distanciamento da atividade científica e tecnológica dos princípios religiosos católicos que, aliás, foram vigorosamente combatidos pelo surgimento da Reforma Protestante.
c) Idade Moderna - que é o período que vai de 1453 até 1789, quando ocorreu a Revolução Francesa. Neste período, cada vez mais a ciência e a filosofia se distanciam dos dogmas religiosos. Chega-se mesmo a entender que há uma oposição entre ciência e fé. O mundo ocidental começa a perder o seu referencial religioso cristão, o que se denominou de "secularização do mundo". A verdade passa a ser procurada na ciência. Este movimento alcança com a Revolução Francesa o seu triunfo.
d) Idade Contemporânea - que é o período que se inicia em 1789. Neste período surgiram os sistemas filosóficos francamente hostis ao cristianismo e a própria idéia de adoração a Deus. A evolução da ciência e da tecnologia confirmaram esta hostilidade. Entretanto, o homem, ao confiar na razão, é lançado em um grande número de conflitos e de problemas, inclusive as duas guerras mundiais e a perspectiva de destruição total no período da chamada "guerra fria" (1947-1989). A partir do fracasso da experiência comunista, explicitamente atéia, há uma total descrença na própria idéia de verdade, o que configura o início do movimento considerado como "pós-moderno", ou seja, não mais se aceita que a verdade venha da razão, mas se duvida até de que exista uma verdade.
e) Pós-Modernidade - é o período da História que veio tomar o lugar do período moderno. É o período em que vivemos atualmente, considerado como "últimos dias". Esse período da história do homem teve seu início no final do século 20, quando ocorreu no mundo o avanço de uma mentalidade caracterizada pela demolição dos fundamentos da sociedade ocidental cristã. A caracterização deste período foi marcada com a falência do comunismo, a derrocada do Muro de Berlim e o insucesso dos modelos econômicos, bem como o desenvolvimento da tecnologia e da ciência moderna no afã de resolver os problemas da humanidade. A pós-modernidade não é um movimento organizado, mas uma visão que influencia a academia, a religião, a arte, a cultura e a economia. Neste período, o conceito de certo e errado, antes tidos por altamente definidos, hoje têm sido relativizados, pois o pensamento vigente é de que "o que é certo para mim pode não ser necessariamente certo para você".
Nestes "últimos dias" caracterizados como pós-modernos, Satanás tenta destruir os fundamentos bíblicos e depreciar os bons costumes antes reconhecidos pela sociedade. O que se percebe, portanto, é que, nestes "últimos dias", prevalece um pensamento de que não existe sequer a verdade. Tendo, a partir da "modernidade", deixado a própria idéia de Deus de lado (como veremos na lição 2), o homem, decepcionado em ter usado em vão a razão, o seu poder de raciocínio para descobrir a verdade e alcançar a felicidade, agora está tentado a achar que verdade não existe, que a própria vida não faz sentido, motivo pelo qual se deve aproveitá-la ao máximo no aqui e no agora.
O mundo em que vivemos é um mundo descrente, que não pensa em Deus nem em algo que vá além do que se vê, do que se observa no mundo presente. É este mundo que deve ser evangelizado pela Igreja.
Nestes "últimos Dias" dos "Tempos Trabalhosos da Igreja", neste período do pós-moderno, Satanás está envidando esforços no sentido de concretizar a integração entre a Igreja e o Mundo, entre o Reino da Luz e o reino das trevas. Para que isto aconteça ele precisa destruir a Identidade da Igreja, como sendo o povo de Deus aqui na Terra, e a Identidade de cada Crente, como sendo "filho de Deus". Neste sentido Satanás trabalha com o objetivo de introduzir o mundo, com todas suas bagagens diabólicas, no seio da Igreja, bem como de atrair a Igreja para as coisas do mundo. Para a consecução dos seus objetivos é preciso diminuir, mais e mais, as distâncias que separam a Igreja do mundo, apagar a linha divisória para que ela possa ser cruzada, despercebidamente, por muitos. Lamentavelmente, satanás está obtendo grandes resultados nesta sua maneira de agir. No passado, nos primeiros momentos, ou séculos, dos "tempos trabalhosos", ele usou os inimigos dos cristãos para atacarem a Igreja de fora para dentro, porém não deu certo. Entretanto, neste período da história em que vivemos, chamado de pós-moderno, sua tática mudou. Primeiro ele infiltrou seus agentes, travestidos de obreiros, para enganar os inocentes que não se dedicam ao conhecimento da Palavra de Deus. Estes agentes de Satanás, não são outros senão aqueles que Paulo, por inspiração do Espírito Santo, previu que viriam nos "últimos dias" e enumerou cerca de vinte aspectos negativos pelos quais eles poderiam ser identificados, conforme podemos ver na leitura bíblica em classe. Por incrível que pareça estes homens desqualificados poderá se encontrar entre nós, no meio do Povo Evangélico, em posições de liderança. Paulo disse "haverá", apontando para o futuro, para os "últimos dias".
A arma que o cristão deve usar nestes últimos dias, para atacar os terríveis tempos que vivemos é a "espada do Espírito", ou seja, a Palavra de Deus. Assim como Jesus lutou contra o adversário fazendo uso desta arma, a única arma de ataque da armadura do cristão (Ef.6:17b), também não podemos, nos dias difíceis, abrir mão de usar esta arma. Não é por outro motivo que se tenta tanto desacreditar as Escrituras ou impedir que elas estejam nas mãos, mentes e corações do povo de Deus.
01) Uma sociedade centrada no homem - É o que chamamos de Antropocentrismo, ou seja, o homem colocado no centro dos conhecimentos. A sociedade pós-moderna tem como base a célebre declaração de que "o homem é a medida de todas as coisas". Isto pressupõe a predominância da filosófica humanista que o coloca como o centro do Universo, em flagrante contraste com o ensino bíblico de que todas as coisas foram criadas para a glória de Deus(Sl 73:25; I co 10:31; 1Pe 4:11).
O mundo lá fora, ou a sociedade dos homens, rejeitou o Teocentrismo, ou seja, Deus como o centro do Universo, e que, em torno dEle, e sob o seu comando as coisas acontecem. No mundo antropocentrista, predomina a força do homem e tudo gira em torno daquilo que o homem é, que o homem tem, e que o homem pode. "É possível, mesmo na igreja local, encontrar pessoas que pregam um "evangelho" que vise satisfazer a audiência, desejosa de ter riquezas e uma vida sossegada. Títulos têm valido mais que o caráter dos obreiros, valorizando o "ter em detrimento do ser"(Ensinador Cristão).
Está escrita em 1Co 3:5-7 a recomendação Bíblica de que a Igreja não vive em função do homem, mas de Deus, ou seja, vive sob o regime do Teocentrismo. Na Igreja ainda prevalece aquele princípio estabelecido por Jesus quando disse: "...porque sem mim nada podeis faze"(João 15:5).
Sejamos vigilantes, pois Satanás trabalha dia e noite para descaracterizar a Igreja, como Igreja, e fazer dela uma sociedade de homens, tendo o homem no seu centro, e, assim, fazer a Integração entre a Igreja e o Mundo, apagando as diferenças existentes entre estes dois povos. Portanto, o maior desafio enfrentado pela Igreja, nestes "últimos dias", conhecidos como pós-modernos, é não permitir que Satanás destrua sua Identidade a qual a caracteriza como sendo uma "...Igreja gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível"(Ef 5:17).
2) Uma sociedade centrada no relativismo - Outro aspecto do período pós-moderno é o relativismo. Sob essa ótica não há lugar para os princípios e ensinos imutáveis da Palavra de Deus, válidos para ?todas as pessoas, em qualquer época e em todos os lugares. O valor absoluto e imutável da Palavra de Deus é qualificado como impróprio por aqueles que vivem ao bel-prazer de suas concupiscências e são prisioneiros do contexto e das convenções sociais do momento.
O relativismo é uma das vãs filosofias que nestes tempos do pós-moderno, procura justificar o comportamento pecaminoso e antibíblico daqueles que não são guiados pelo Espírito Santo.Segundo o relativismo nada pode ser definitivamente certo, pois, a verdade está sujeita a fatores aleatórios, ou subjetivos. Assim, os princípios éticos e morais variam de lugar para lugar, pois, estão sujeitos às circunstâncias culturais, políticas e históricas. É claro que o Relativismo contrasta com as verdades proclamadas pela Bíblia Sagrada. A Bíblia fala de valores absolutos e imutáveis válidos e aplicáveis em qualquer parte da Terra, pois, a doutrina Bíblica se apóia em dois princípios: imutabilidade e universalidade.Por estes dois princípios a doutrina não sofre a ação do tempo e nem do espaço. Pelo princípio de Imutabilidade significa que nós estamos ensinando, hoje, a mesma doutrina Bíblica que os Apóstolos ensinaram. Ela não mudou e nem mudará. Ela é verdadeira e absoluta. Pelo Princípio da Universalidade, onde houver um homem, em qualquer lugar da terra, a doutrina bíblica é válida para ele. O que a Bíblia definir como sendo pecado, será pecado em toda a Terra. Assim, os princípios éticos e morais que o relativismo afirma mudar de lugar para lugar, pela Bíblia eles são imutáveis.

II - O DESAFIO DAS COSMOVISÕES DA HUMANIDADE

Segundo está descrito na Revista Ensinador Cristão, "Cosmovisão é o conjunto de crenças e práticas que moldam a abordagem das pessoas aos argumentos mais importantes da vida". O nosso comentarista informa que é o resultado da forma como as pessoas vêem o mundo. Em linhas gerais, a cosmovisão de cada pessoa se constrói a partir de sua herança cultural, religiosa e social. Podemos dizer que a maneira como a pessoa ver o mundo e se relaciona com ele deve-se ao legado adquirido desde sua infância. "Por meio de nossa cosmovisão determinamos prioridades, explicamos nossa relação com Deus e com os seres humanos, valorizamos o significado dos acontecimentos e justificamos nossas ações"(Ensinador Cristão).
Nestes "últimos dias" há duas cosmovisões em conflito.
1) A cosmovisão naturalista - Este conjunto de crenças e práticas, exclui Deus como o Criador de todas as coisas e acredita que o homem e o mundo são produtos do acaso. Os seguidores desta teoria anticristã não aceitam o fato da soberania divina e tratam a existência do homem e da mulher com decorrentes da evolução das espécies, o que significa igualar a espécie humana a qualquer outra. Isso demonstra o alto grau de pauperização espiritual, e a absoluta cauterização da mente humana e do seu real afastamento e abandono de Deus.
A Igreja está diante de um grande desafio: levar à Palavra de Deus às pessoas seguidoras desta teoria anticristã. Mas para isso é necessário demonstrarmos que somos diferentes. Aliás, um dos desafios destes -últimos dias- é ser diferente do mundo e dos homens sem Deus - A Igreja, no seu todo, e cada crente, em particular, só poderá ser um referencial para o mundo e para os homens se viver de uma maneira diferente do que vive o mundo e do que vivem os homens; se tiver motivos para justificar o convite para que as pessoas que estão lá fora venham para o nosso meio e para viverem como nós vivemos. Se convidarmos, e elas vierem, e aqui descobrirem que em nosso meio existe a mesma luta pelo poder, como existe lá fora, o mesmo apego às coisas materiais, as mesmas mentiras e trapaças, as mesmas traições, calúnias e injúrias, os mesmos sentimentos de vaidade, de orgulho e de egoísmo, a mesma falta de união e de amor, as mesmas desconfianças, ciúmes e traições, então, elas não terão motivos para desejarem ficar conosco.
Diz-se que "os opostos se atraem". Assim, como opostos, nós temos que atrair aqueles que são diferentes de nós. Estes chegando em nosso meio precisam sentir que estão num ambiente melhor, tanto no sentido espiritual como também material e, principalmente, moral. Precisam ver que não somos homens do passado, que pararam no tempo, desatualizados. Não é isto que Deus quer de nós. Deus quer que sejamos homens do nosso tempo, homens que saibam viver e aproveitar os frutos da ciência e da tecnologia moderna, porém, conservando o padrão moral vivido pelos homens dos "tempos bíblicos", como foram os Apóstolos e os primeiros cristãos. Ser diferente não significa ser ignorante, andar mal vestido. Ser diferente significa ter amor para oferecer aos nossos e aos recém chegados, ter uma amizade sincera para quem precisa de um amigo; significa honrar sua palavra e seus compromissos; significa viver e pregar aquilo que vive e viver aquilo que prega e que ensina. Pregar e ensinar na unção do Espírito de Deus, palavras que alcançam não apenas a mente, mas, também, e principalmente, a alma e espírito.
2) A cosmovisão judaico-cristã - Esta teoria tem os seus princípios regidos pela revelação Bíblica, por isso ela é veementemente questionada por aqueles que adotam a cosmovisão naturalista. Adota-se na cosmovisão judaico-cristã o regime Teocentrista, ou seja, Deus é o centro do Universo, e em torno dEle, e sob seu comando as coisas acontecem. A Bíblia, que é a Palavra de Deus, registra isso contundentemente em Gn 1:1 ;Is 45:12. Para tudo que Deus criou há um propósito soberano - veja os textos contidos em Cl 1:13-17; Pv 16:14; Is 43:7; Rm 11:36, e a sua obra prima " o homem " não foi jogado ao ermo, mas leis morais foram estabelecidas como padrão de conduta para ele como se pode constatar em Ex 13:9 ;Mt 5, 6 e 7. Porque os seguidores da cosmovisão naturalista querem se utilizar desta ferramenta ímpia, incrédula e herética para explicar o mundo" A resposta está na própria Bíblia em 2Co 4:4: ?o deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus". E são essas pessoas "cegas" que ocupam os lugares estratégicos na formulação do pensamento norteador da vida em sociedade. É como está escrito em 1 João 5: 19: " Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno". Por isso o maior desafio a ser superado pela Igreja, nestes últimos dias, para não perder sua Identidade Bíblica de Noiva do Cordeiro é viver diferente do mundo. O desejo de Deus é, pois, que a Igreja leve o mundo a querer viver como ela vive, bem como a querer conhecer o Deus a quem ela serve. No passado a Igreja cumpriu o desejo de Deus, porém neste "últimos dias", conhecidos como pós-modernos, Satanás está envidando todos os seus esforços para inverter esta situação, ou seja, ele quer levar a Igreja a viver como o mundo, a rejeitar o seu Rei e a adotar os seus ídolos, tal como fez Israel, no passado. Portanto, ser diferente ou ser igual ao mundo, é um dos desafios que a Igreja e que cada crente, em particular, enfrenta nestes últimos dias.

III - O DESAFIO DO MULTICULTURALISMO

1) A essência do multiculturalismo - Após a insurgência da globalização, ficou muito difícil para o autêntico cristão, a assimilação dos diversos modelos culturais entre os povos. O comportamento pecaminoso e antibíblico daqueles que não são guiados pelo Espírito Santo,como são os adeptos da filosofica relativista, tem se espalhado de uma forma célere e assustadora entre as múltiplas culturas do mundo. O multiculturalismo deixa claro que não há nenhuma verdade absoluta, ou seja, as verdades são particulares e relativas e cada povo tem a sua forma de acatá-las, e expressá-las, tese esta ímpia, diabólica, pois vai de encontro aos preceitos universais e imutáveis da Palavra de Deus. Com isso, cada vez mais o desafio da Igreja em conquistar pessoas ao aprisco do Senhor aumenta. Entretanto, mesmo a Igreja, tendo pouca força (Ap.3:8), ou seja, que seja numericamente inferior aos ímpios, que não tenha presença nem influência entre os detentores de poder econômico e político, que tenha de, ao mesmo tempo em que enfrenta o mundo, ter de cuidar daqueles que apostatam no seu interior, guarda a Palavra do Senhor e sabe que tem uma porta aberta para anunciar as boas novas de salvação a esta humanidade perdida e que, iludida, pensa ter "superado" a verdade do Evangelho. É esta resposta que a Igreja, que somos nós, temos de apresentar ao mundo nestes momentos finais da dispensação da graça.
2) A fé cristã e o multiculturalismo - Surge uma grande pergunta: como expressar a fé bíblica e cristã em meio ao generalizado multiculturalismo pós-moderno- Devemos, em primeiro lugar, sermos cônscios de que somos diferentes e devemos mostrar isso na prática. Em segundo lugar, devemos discernir em cada cultura aquilo que é "bíblico, extrabíblico e antibíblico", e equiparmo-nos com os necessários e devidos meios e instrumentos para a proclamação da verdade divina sob a unção do Espírito Santo que nos capacita para isto. Não são poucos os que defendem que vivemos um período "pós-cristão", um instante de "superação" e "evolução" diante da doutrina cristã, uma "nova era", que dizem ser de perspectivas múltiplas de paz, harmonia e progresso, porém, à luz da Bíblia Sagrada, isto é uma demonstração nítida e evidente de que o mundo "jás no maligno", um mundo distanciando dos ensinamentos do Filho de Deus. Entretanto, apesar de toda esta atitude despropositada, que é fruto da cegueira espiritual do homem, imerso no pecado e na maldade (II Co.4:4), ainda se encontra sobre a face da Terra, ainda que não por muito tempo, a Igreja - a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido para anunciar as virtudes de Jesus Cristo (I Pe.2:9). Ela tem de enfrentar todas as circunstâncias do multiculturalismo pós-moderno e continuar a dizer que a única solução, a única esperança para o homem é crer em Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador. A própria razão de ser da Igreja, a sua própria natureza faz com que toda e qualquer atividade do povo de Deus aqui na Terra seja um desafio, uma deliberada provocação ao mal e ao pecado.

IV - CONCLUSÃO

Em dias de multiplicação de iniqüidade e de esfriamento do amor por parte de grande maioria de crentes, deve a Igreja fiel, a Igreja verdadeiramente comprometida com o seu Senhor, apresentar-se em condições de seguir avante no desafio que lhe foi proposto, não desanimando, apesar de verificar que, numericamente, possa estar em desvantagem e que muitos, a grande parte daqueles que cerraram fileiras juntamente com elas, venham, em virtude da multiplicação do pecado, traí-la e mudar de lado