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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Queen virou cover de si mesma


Eis que a nova encarnação do “Queen +” resolve fazer seu “debut” durante as cerimônias de encerramento da Eurocopa sediada pela Ucrânia e pela Polônia, com direito a transmissão ao vivo para as TVs locais, o que hoje em dia significa garantia de disseminação por todo o mundo via internet, seja no You Tube (onde pode ser encontrado o show na íntegra) ou em servidores de download, através de uma simples pesquisa no Google.

A marca “Queen +”, que teima em surgir de tempos em tempos com alguém diferente nos vocais, já foi tema de calorosas discussões de fãs desde que o saudoso Freddie Mercury partiu para outro plano. A primeira delas, vista com muita simpatia, foi justamente no tributo ao finado vocalista, no estádio de Wembley em 1992, quando vários convidados ilustríssimos se revezavam durante a apresentação (Joe Elliot, Roger Daltrey, David Bowie, James Hetfield, Elton John, Axl Rose, entre outros). Depois disso, algumas apresentações em ocasiões especiais junto a Elton John, executando apenas uma ou outra música, e em outros momentos com Jeff Scott Soto. Não satisfeitos, Brian May e Roger Taylor resolvem tempos depois juntar forças a Paul Rodgers, simplesmente um dos cantores favoritos de Freddie e um dos maiores vocalistas do rock setentista (se você não sabe disso, provavelmente é por que nunca ouviu falar de Free e Bad Company, ok?), projeto que rendeu dois lançamentos ao vivo (um deles, inclusive, gravado na Ucrânia) e um álbum de estúdio (o mediano “Cosmos Rock”). Pois bem. Se as situações acima já foram alvo de críticas e mais críticas por todo o planeta, o que dizer quando Brian e Roger anunciam que irão trabalhar junto a Adam Lambert?
Quem? Sim, para a maioria de nós um mero desconhecido, mas o cara fez um tremendo sucesso nos EUA no show de calouros “American Idol”. Não que isso seja algo considerável no currículo para ter seu nome vinculado a uma das maiores bandas da história, mas pelo menos por lá surgiu grande expectativa, afinal Lambert ganhou fama por ter um bom alcance vocal, além de ser uma figura extravagante e ser assumidamente gay. Isso já foi o suficiente para alguns o apontarem como o substituto de Freddie Mercury. Mas como substituir alguém considerado insubstituível???
Como bom fã de Queen (o original, e não do “Queen +”), munido de muita boa vontade e uma grande dose de curiosidade, este que vos escreve resolve assistir à apresentação e tirar suas próprias conclusões. E o resultado foi um verdadeiro misto de surpresas e decepções.
Primeiramente: sim, Adam Lambert canta bem, mas JAMAIS deve ser comparado a Freddie, seja por seu timbre, seu alcance, seu talento, seja o que for. Ele é meramente um intérprete que Brian e Roger acharam para cantar os maiores sucessos do Queen. Além disso, Lambert demonstrou uma presença de palco muito fraca – tudo bem que ele deveria estar muito nervoso, afinal estrear assim, para um público gigantesco e “calçando os sapatos” de um dos maiores cantores que o rock já viu, não deve ser nem um pouco confortável, ok? Sem falar na total falta de carisma e da espontaneidade forçada, dignas de um Jorge Vercilo da vida (para quem não conhece, um dos seres mais forçados que a música brasileira já produziu nos últimos tempos, mas isso já são outros quinhentos...).
O início do show chegou a empolgar quando, após um rápido playback do tema de “Flash Gordon”, a banda apresentou um medley que resgatou clássicos como “Seven Seas Of Rhye” e “Keep Yourself Alive”. Porém, na versão rápida de “We Will Rock You”, ficou nítida a falta de entrosamento dos músicos, com alguns erros bobos. Sim, erros. Erros que ainda se repetiram durante “Fat Bottomed Girls” e “Don’t Stop Me Now”, com algumas atravessadas catastróficas. E aí já era possível notar um certo desconforto na fisionomia de Brian May... nem de longe era possível se lembrar daquela banda que tocava medleys extremamente intrincados, com intensas variações de ritmos nos anos 1970. Mas nada que um pouco mais de ensaios não possam melhorar, afinal ninguém discute a qualidade dos instrumentistas ali presentes.
Imagem
Segue o show e se “I Want It All” soa melhor, mas ainda um pouco travada e contida, e até que dá para se animar um pouco quando “Under Pressure” é cantada em dueto entre Lambert e Roger Taylor, onde Rufus, filho de Roger, assume as baquetas, e Brian May nos apresenta uma nova versão de sua guitarra Red Special com dois braços. Taylor ainda continua no microfone para entoar sua composição “A Kind Of Magic”, soando bem mais sincero e honesto do que o novo vocalista, assim como em “These Are The Days Of Our Lives”. Dispensável dizer que a bela “Who Wants To Live Forever” ficou tão saborosa quanto uma jarra de Tang sem gelo com a interpretação do vocalista...
Na sequência, Brian May pega seu violão de 12 cordas e seu banquinho para chamar a plateia para cantar junto a ele e Freddie Mercury (via telão) a eterna “Love Of My Life”, que ainda veio acompanhada de um tecladinho bem breguinha de fundo. Após brincar com o público, perguntando se tinha alguém da Itália ou da Espanha presente (afinal a final da Eurocopa disputada pelas duas seleções seria no dia seguinte), presenciamos mais um dueto, desta vez entre Brian e Roger, em “’39”.
Uma grata surpresa foi a inclusão no repertório de “Dragon Attack”, do álbum “The Game”, que teve direito a solo de baixo (ô saudade do discreto John Deacon), bateria e guitarra e o diabo a quatro. Adam volta ao palco e o que vem a seguir é uma verdadeira coletânea de maiores sucessos: “I Want To Break Free”, “Another One Bites The Dust”, “Radio GaGa”, “Somebody To Love”, e “Crazy Little Thing Called Love”, todas elas executadas de forma correta. Após “The Show Must Go On”, chegamos àquele que sempre foi o ápice dos concertos do Queen, “Bohemian Rhapsody”. E foi aí que a coisa degringolou novamente, com Adam Lambert mostrando na parte pesada da música o quão irritante ele e seus agudos podem ser.
Na volta para o bis, o inconfundível riff de “Tie Your Mother Down” e em seguida, o encerramento que não poderia ser diferente, com a execução da dobradinha “We Will Rock You” e “We Are The Champions”, seguindo o à risca como sempre os shows do Queen se encerram. Terminada a experiência, vêm à cabeça uma série de perguntas sobre como será o futuro desta nova investida, se é que ela realmente terá futuro...
E sobre o show em si, fica uma sensação de que estamos vendo uma banda cover, é inegável. Pior ainda: em alguns momentos, temos a nítida impressão de que estamos ouvindo alguma versão para um musical dos teatros da Broadway dos clássicos do Queen – teriam Brian e Roger se empolgado tanto assim com o sucesso do musical “We Will Rock You”? A conclusão final é de que os velhos parceiros de Freddie parecem satisfeitos e coniventes com o fato. Quanto a Adam Lambert, o que vier é lucro, afinal o rapaz está tendo a chance de sua vida de tornar seu nome conhecido pelo mundo... E quem seria doido de recusar tal proposta?
Setlist:
01. Flash (intro)
02. Seven Seas Of Rhye
03. Keep Yourself Alive
04. We Will Rock You (Fast)
05. Fat Bottomed Girls
06. Don’t Stop Me Now
07. Under Pressure (Roger/Adam duet)
08. I Want It All
09. Who Wants To Live Forever
10. A Kind Of Magic (Roger)
11. These Are Days Of Our Lives (Roger)
12. Love Of My Life (Brian)
13. 39 (Brian)
14. Dragon Attack
15. Drum Battle / Guitar Solo
16. I Want To Break Free
17. Another One Bites The Dust
18. Radio Ga Ga
19. Somebody To Love
20. Crazy Little Thing Called Love
21. The Show Must Go On
22. Bohemian Rhapsody
Encore:
23. Tie Your Mother Down (Brian)
24. We Will Rock You
25. We Are The Champions
Músicos:
Brian May - guitarra, vocais
Roger Taylor - bateria, vocais
Adam Lambert - vocais
Rufus Tiger Taylor - bateria e percussão
Neil Fairclough - baixo
Spike Edney - teclados


sábado, 1 de agosto de 2015

A VERDADE VENCE SEMPRE

Texto básico: Naquele tempo, adoeceu Abias, filho de Jeroboão. E disse Jeroboão à sua mulher: Levanta-te, agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão, e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual falou de mim, que eu seria rei sobre este povo. E toma na tua mão dez pães, e bolos, e uma botija de mel e vai a ele; ele te declarará o que há de suceder a este menino. E a mulher de Jeroboão assim fez, e se levantou, e foi a Siló, e entrou na casa de Aías; e já Aías não podia ver, porque seus olhos estavam já escurecidos por causa da sua velhice. Porém o SENHOR disse a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te  sobre seu filho, porque está doente; assim e assim lhe falarás, e há de ser que, entrando ela, fingirá ser outra pessoa. E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse ele: Entra, mulher de Jeroboão! Por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras notícias. 1Rs.14.1-6.

Introdução: Quando o reino de Israel foi dividido após a morte de Salomão, Jeroboão ficou governando sobre dez tribos em Israel, cuja capital veio a ser Samaria. E Roboão seu irmão, reinou sobre duas tribos, Judá e Benjamim, e o reino de Judá teve por capital Jerusalém. Jeroboão tornou-se um rei idolatra, e para agradar o povo mandou fazer dois bezerros de ouro e declarou ao povo que estes eram os seus deuses que os tiraram do Egito. Jeroboão reinou vinte e dois anos sobre Israel, e fez todo o Israel pecar e se afastar do Deus vivo e verdadeiro. Perdendo ele todo temor e respeito ao Deus de Israel, constituiu sacerdotes para ministrarem no altar da idolatria; e, por esse tempo o seu filho Abião veio a adoecer. Querendo ele alguma resposta de Deus, pediu para sua mulher se disfarçar e ir ao profeta que estava em Siló, chamado Aías; visto que se ela fosse sem o disfarce ele temia não ser atendido pelo profeta. Todavia mesmo disfarçada ela foi reconhecida, porque o Deus vivo e verdadeiro de Israel, revelou ao profeta, que já estava com a sua visão escurecida, mas dos olhos de Deus ninguém se esconde. A mascara caiu, e a sentença foi dada. Não adianta tenta disfarçar nem fingir o que não é diante de Deus, um dia Deus terá um encontro com essas pessoas que estão disfarçadas de cristãos, por trás de uma capa e brincando de ser crente. Deus tolera por um tempo e dá oportunidade para essas pessoas se decidirem, caso insistam  no fingimento, no disfarce e na hipocrisia; Deus vai agir, tirando as mascaras de muitos, e a verdadeira identidade será revelada. As mascaras vão cair. São muitos disfarçados de pastores, mas são lobos devoradores. São muitos disfarçados de homens de Deus, com títulos de grandes pregadores e cantores, mas que na verdade são caças níqueis e estão interessados e comprometidos com uma boa conta bancária. São muitos disfarçados de grandes lideres de igrejas, e manipulam grandes massas, fazendo do povo negócio e omitindo o verdadeiro Evangelho. Mas, as mascaras estão caindo e vão cair, o disfarce não vai permanecer por muito tempo, Deus tem pressa em revelar quem são os falsos. Está escrito: O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos (Sl.101.7). É tempo de deixar o fingimento, a malícia, o engano, a hipocrisia e o disfarce, e se voltar para Deus com um coração verdadeiro e sincero. Amém!.

TRÊS TIPOS DE MÁSCARAS:

Máscara nos fala de falsidade, fingimento, disfarce, hipocrisia e coisas semelhante. Uma pessoa que vive uma vida de transparência e sinceridade não precisa tentar esconder-se por trás de uma capa de falsidade e hipocrisia. O problema é que as pessoas muitas vezes preferem camuflar a sua verdadeira identidade ao invés de viver a realidade. Mas as máscaras sempre caem.

A MÁSCARA DA FALSA AMIZADE.

As pessoas muitas vezes se aproximam das outras e dizem ser amigas, porém são muito interesseiras. Amigo é joia rara, um verdadeiro amigo deve ser muito valorizado; tem pessoas que se dizem amigas, mas é na hora da dificuldade e na adversidade que o verdadeiro amigo se revela. A palavra de Deus nos diz: Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv.17.17). Amigos de longe temos muitos, amigos de perto temos alguns, amigos íntimos quase não temos, amigos verdadeiros é muito raro, quase não existem. O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão (Pv.18.24). Quem trai não é o inimigo, e sim o "amigo". Disse o salmista Daví: Pois não era um inimigo que me afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido, mas eras tu, meu companheiro, meu confidente e meu amigo íntimo. Praticávamos juntos agradavelmente, e íamos com a multidão à casa de Deus (Sl.55.12-14). Até o meu melhor amigo, em quem eu confiava, e que partilhava do meu pão, também me traiu (Sl.41.9). As vezes nós somos vítimas de traição por parte daqueles que menos esperamos, mas isto é para que se revele a falsidade e venha a cair a máscara daqueles que se dizem ser "amigo". Mas, temos um amigo que nunca nos decepciona, e nunca nos abandona; esse amigo é Jesus.

A MÁSCARA DO FALSO CRISTIANISMO.

Chegamos em uma época em que muitas pessoas se intitulam cristãos, o que antigamente era visto por muitos como um termo pejorativo, hoje para muitos virou moda ser cristão. Muitos estão entrando nas igrejas e sendo participantes ativo de toda a liturgia do culto, mas na prática a sua vida não corresponde a verdadeira identidade de um seguidor de Cristo. Tem pessoas que se dizem cristão mas tem uma língua solta para falar mal da vida dos outros. A palavra de Deus, nos diz: Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana seu coração, a religião desse é vá (Tg.1.26). Tem pessoas vivendo de aparência, até parece ser um verdadeiro cristão, mas vive uma vida dupla, quer servir a Deus e agradar ao mundo. Jesus disse: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom ( representa o deus das riquezas, dos prazeres mundanos).Mt.6.24. O apóstolo Paulo escreveu: Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (2Tm.2.19). Há muitos que se dizem cristãos e tem título de pastor, mas são falsificadores da palavra de Deus, e estão atraindo multidões, oferecendo-lhes um evangelho de facilidades, fazendo do povo negócio e lhes apresentando um Jesus capitalista, tornando as pessoas cada vez mais compulsivas pelas coisas materiais. Jesus é lindo, o evangelho é maravilhoso, mas muitos que se dizem cristãos tem manchado a boa imagem do evangelho com as suas atitudes ímpias. Mas as máscaras dos falsos estão caindo e Deus vai ajustar contas com quem está brincando de ser crente.

A MÁSCARA DA FALSA SANTIDADE.

Tem pessoas dentro da igreja, vivendo e pregando uma falsa santidade. Uma santidade de aparência exterior, baseada em preceitos de homens, sendo um verdadeiro sepulcro caiado. Jesus censurou os escribas e fariseus, porque eles aparentavam ser o que na verdade não eram. Eles foram chamados por Jesus, de hipócritas e sepulcros caiado (Mt.23.27). Eles ensinavam e não praticavam, se escondiam em uma capa de aparente santidade, mas interiormente estavam cheios de pecados. Hoje não é diferente, os escribas e fariseus modernos estão por ai, se escondendo por trás de uma máscara, mostrando aparência de piedade, mas na prática eles negam e são contraditórios no que falam. Eu li uma frase que dizia o seguinte: Admire as pessoas que confessam suas fraquezas e tenha cuidado redobrado com aquelas que vivem arrotando santidade. Não é regra, mas é de desconfiar quando uma pessoas sobe num pedestal de santidade e se acha melhor que todos; atente para os passos dela e se comprovará que é tudo uma farsa. A santidade que vem de Deus é humilde, simples e com temor (respeito). O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios disse: Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus (2Co.7.1). Na bíblia não tem santinho nem santarão, basta ser santo. As máscaras de santidade dos hipócritas estão caindo e vão continuar, porque está escrito: Aquele que usa de engano não ficará dentro da minha casa (Sl.101.7). É tempo de se ajustar com Deus, ele é misericordioso. Amém! 

Conclusão: É tempo de tirar as máscaras e viver a verdadeira identidade. É tempo de deixar o disfarce da hipocrisia e viver a verdade de Deus. É tempo de deixar a capa da malícia, do fingimento e da falsidade e vestir as vestes da sinceridade e da verdade. É tempo de nos apresentarmos a Deus sem máscara e sem capa, e confessarmos para ele as nossas fraquezas, ele vai nos socorrer, ele é misericordioso.

P.S 

O importante é que a sua caiu e nós dois sabemos disso,eu sou da verdade espero com sinceridade que um dia  você possa deixar de ficar atrás de uma mascara de modelo e ser você mesma.

Senhor, muito obrigado

Agradeço por me mostrar que sou protegido, guiado e iluminado pela sua presença divina no mais íntimo do meu ser. Agradeço, Senhor, por me dar abrigo na tempestade, por endireitar o que esta torto, por criar saídas onde parece não haver escapatória. Agradeço por me perdoar quando eu não posso ou não quero perdoar a mim mesmo. Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis. Agradeço, Senhor, por não me deixar esquecer que você me habita e é a força que dá vida a minha alma. Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou.


quinta-feira, 23 de julho de 2015

CONHECIMENTO DE SI MESMO

"CONHECE-TE A TI MESMO, E TEU SABER ILUMINARÁ O UNIVERSO". (Sócrates)
     Essa frase, muito conhecida nos dias de hoje e também no passado, Kardec não deixou passar em branco, aproveitando o profundo ensinamento que encerra.
     Ele se refere a ela, na questão 919 de "O Livro dos Espíritos", onde temos as seguintes perguntas e respostas:
     " - Qual o meio prático mais eficaz, para se melhorar nesta vida e resistir ao arrastamento do mal?
     - Um sábio da Antigüidade vos disse: "Conhece-te a ti mesmo".
     "Compreendemos toda a sabedoria desta máxima, mas a dificuldade está precisamente em se conhecer a si próprio. Qual o meio de chegar a isso?"
     Explanando o assunto, o Espírito Santo Agostinho, um dos colaboradores na elaboração das Obras Básicas da Doutrina dos Espíritos, nos transmite informações preciosas, afirmando: "Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: no fim de cada dia, interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se alguém teria tido motivo para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma. Aquele que todas as noites se lembrasse de todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu Anjo Guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá. (...)"
     "O conhecimento de si mesmo, é, portanto, a chave do melhoramento individual  (grifo nosso). Mas, direis, como julgar a si mesmo? N]ao se terá a ilusão do amor-próprio, que atenua as faltas e as torna desculpáveis? O avaro se julga simplesmente econômico e previdente, o orgulhoso se considera tão-somente cheio de dignidade. Tudo isso é muito certo, mas tendes um meio de controle que não vos pode enganar"... e conclui Santo Agostinho: ... "Foi por isso que chamamos primeiro a vossa atenção para os fenômenos da natureza que vos tocam os sentidos e depois vos demos instruções que cada um de vós tem o dever de difundir. Foi com esse propósito que ditamos "O Livros dos Espíritos".
     Precisamos com urgência de nos conhecer, analisando o nosso eu, o nosso comportamento no dia-a-dia, para buscarmos, paulatinamente - pois a natureza não dá saltos - nossa ascensão, rumo a Deus. Procuremos deixar de lado o egoísmo, a avareza, o orgulho, o ódio, a inveja e inúmeras outras viciações próprias de nós, seres humanos, que as possuímos, mas que temos a obrigação de nos esforçar para nos libertarmos delas. (Raymundo Rodrigues Espelho - Obra: A Revelação da Chave www.editoraeme.com.br)
NOTA DO COMPILADOR: Raymundo Rodrigues Espelho é trabalhador emérito do Espiritismo e insigne propagador  da Doutrina Espírita, sendo um dos fundadores do Lar da Criança Emmanuel e do jornal Correio Fraterno, ambos de São Bernardo do Campo SP.
                                                                                                                        

MORTE


     Segundo o Instrutor Espiritual Emmanuel, no prefácio do livro "Os Missionários da Luz", "a morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividades no mundo representam uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna". Depois, na mesma obra, o Espírito André Luiz faz sérias ponderações: "A morte da forma física não santifica o ser que a habitou! O corpo físico representa apenas o vaso em uso, durante algum tempo, e o vaso quebrado não significa redenção ou elevação do seu temporário possuidor".     
     Posteriormente, André Luiz, retorna o tema na obra "No Mundo Maior", dizendo: "Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria mais leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo". Emmanuel, com muita inspiração, quando ditou ao médium Chico Xavier o livro "Renúncia", esclareceu uma vez mais: "A morte não existe como a entendemos. O que se verifica, apenas, é uma transmutação da vida. Os teólogos suprimiram a chave simples das nossas crenças. Quando o corpo é reclamado pelo sepulcro, o Espírito volta à pátria de origem, e, como a natureza não dá saltos, as almas que alimentam aspirações puramente terrestres continuam no ambiente do mundo, embora sem o revestimento do corpo carnal. Desde a mais remota antiguidade, os homens se comunicaram com os seus semelhantes desencarnados. Enéas fez consultas a Anquises, por meio dos estranhos poderes da feiticeira de Cumas; Plutarco afirmava que os seres de outro mundo se manifestavam nos Mistérios; Sócrates tinha o seu gênio familiar; Apolônio de Tiana sentia-se auxiliado por entidades invisíveis; os imperadores romanos buscavam os pareceres dos habitantes de Além-Túmulo, com a cooperação dos oráculos; Vespasiano procurou a palavra dos numes tutelares no Oráculo de geryon; Tito fez o mesmo na ilha de Chipre; Trajano imitava-os, sondando as revelações do oráculo de Heliópolis, na Síria; os cronistas do tempo antigo declaram que Augusto, depois de iniciado no culto de Elêusis, tinha contato com os fantasmas; nas páginas sagradas da Bíblia vemos Saul procurando o falecido Samuel por intermédio da pitonisa de Endor, e contemplamos os discípulos de Jesus bafejados pelo Espírito Santo, no glorioso dia do Pentecostes".
     Não há morte para o Espírito, só para o corpo de carne que perde a vitalidade. O Espírito se vê livre dos obstáculos carnais e adentra o mundo que lhe é próprio, compatível com o tipo de mentalidade que abriga em si mesmo, se é criminoso por certo encontrar-se-á no meio de criminosos, se é santo, ver-se-á no meio dos santos, nos ambientes espirituais adequados, não para castigar ou santificar eternamente, mas como condição natural às próprias exigências de cada um. A atividade do fluido vital determina a animação, a vida. A cessação dessa atividade causa a morte do corpo

A Paz

A paz invadiu o meu coração
De repente me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadiu meu destino... A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer um Japão na paz

Eu pensei em mim, eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim, vim parar na beira do cais
Aonde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos ais (2x)

A paz invadiu o meu coração...

A paz fez um mar da revolução...


sexta-feira, 17 de julho de 2015

A desvalorização do homem


Pois o homem, na verdade, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus; mas a mulher é a glória do homem. I Corintios 11:7
Tenho visto em nosso calendários que existem muitas comemorações para as mulheres e poucas para os homens, veja os exemplos: temos o dia internacional da mulher, 08 de março, porém não temos o dia do homem; temos o mês das noivas maio, veja que é o mês das noivas e não dos noivos, alias o mês todo é dedicado as mulheres, principalmente por ser o dia das mães no segundo domingo deste mês, que apesar de existir o dias dos pais ele não é comemorado assim com tanta ênfase. Além é claro, de existir muitas mensagens e slides na internet valorizando as mulheres e zero ou quase zero das tais mensagens para os homens.
Por que isso com relação aos homens? Notadamente somos levados a pensar que os homens não se importam com isso. Porém acredito que está desvalorização do homem tem levado nossa sociedade a uma crescente calamidade social e desapego a valores importantíssimos para Deus e para a sociedade. Vejamos abaixo alguns estereótipos e características atribuídas aos homens.
Os homens são culpados pela violência?!
Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno. I João 5:19
Quando vemos uma mulher brigando com um homem, pensamos logo que o homem fez alguma coisa de muito errado, para ter provocado a ira da mulher, porém se a situação é inversa pensamos que o homem é um ignorante, estúpido por tão irado com uma mulher. Como vê não há um julgamento limpo, a principio o homem é sempre culpado pela violência. A um tempo atrás foi feita uma pesquisa de âmbito mundial e descobriu-se que de cada 1.000 mortes violentas (em guerras, assaltos, assassinatos, brigas e afins) apenas 01 não eram homens, repetindo de cada 1.000 mortes violentas, 999 são homens que morrem, então pensamos: Foi o homem que provocou a violência, contudo, dentre desses 999 tem muitos pais de famílias, trabalhadores, estudantes , enfim muitos homens bons, não são só bandidos que estão morrendo.
Pelo versículo acima entendemos que o mundo está no maligno, sendo assim a violência e tudo de ruim é intrínseco ao mundo, devido ao pecado original, que contaminou o mundo. Já o homem por sua vez sofre e participa do mal mais que a mulher, simplesmente porque é mais atuante, característica essa dada por Deus ao homem, mais força, mais ímpeto e coragem. Esse conceito não exclui a mulher como participante do mal, pois ainda que ela não atue diretamente, muitas vezes ela é o pivô de contendas, além de entendermos como maligno o adultério, a malicia, fofocas e etc. coisas essas que podem ser praticadas por ambos os sexos.
A mulher nasce mulher, porém um homem não nasce; se forma.
Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte, pois, e porta-te como homem. I Reis 2:2
Conhecemos bem aquelas mensagens como: homem não chora, até mesmo a do versículo acima dita por Davi a seu filho Salomão “Seja homem”, por ai entendemos que o ser homem não é uma coisa ganha com o nascimento, você tem de ser, ou se manter, homem, por causa disso, ouvimos até casos em que um senhor de idade, com filhos e netos, sendo desafiado por outrem: Seja homem! Como se ele na sua velhice ainda precise provar que é homem.
Esse mesmo pedido para ser homem vemos repetida na Bíblia outras vezes como no caso de Paulo recomendando na 1ª Carta ao Corintios capitulo 16 versículo 13: Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente, sede fortes. Ou seja se comportem como homens, sejam fortes.
Essa mesma recomendação é dada aos filisteus, inimigos do povo de Israel: Esforçai-vos, e portai-vos varonilmente, ó filisteus, para que porventura não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles o foram vossos; portai-vos varonilmente e pelejai. I Samuel 4:9. 
Por essas coisas percebemos que o ser homem está relacionado a hombridade que é pólo dicionário o aspecto varonil, nobreza de caráter, grandeza de ânimo, essas características devem estar associadas ao homem, ou seja se o homem não for nobre de caráter não é um homem, é no mínimo um “moleque” .
Assim não vemos essa cobrança de responsabilidade moral com as mulheres, elas são cobradas com relação ao amor e estética, mas com relação a coragem e responsabilidade se ela tiver são elogiadas e exaltadas, quanto ao homem isso lhe é obrigação e se não tiver eles são depreciados.
O homem é a cabeça
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a [cabeça] da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Efésios 5: 23
A lei de nosso país tirou legalmente essa característica do homem de ser a cabeça da família, hoje essa função é do casal, porém a Palavra de Deus não muda, o homem é a cabeça, então o que vemos hoje nas famílias são homens e mulheres sem saber o que fazer, existe uma confusão tremenda sobre a autoridade domestica, ou melhor, sobre as responsabilidades, pois o que existe realmente é uma cobrança mutua no casal.
Aparentemente o homem deixou de ser respeitado em casa, assim o homem cada vez mais procura o refugio fora de casa, no trabalho, nos bares, com os amigos e etc. Por que em muitos casos o lar se tornou um local de compromisso: de criar os filhos, de sustentar uma mulher, que agora é “a patroa”, “Dona encrenca” e outros adjetivos pejorativos. A mulher deixou de ser a companheira auxiliadora, para ser a “coordenadora do matrimonio”.
É necessário revermos os conceitos e voltarmos para o padrão bíblico, entender realmente o que é respeito, amor e submissão, para que possamos nos colocarmos na posição verdadeira de marido cabeça da família e esposa auxiliadora do lar. Já foi dito uma vez que “Quando o homem não é a cabeça no lar, a mulher perde a cabeça”. Infelizmente tem acontecido isso.
Conclusão
É cada vez mais crescente a desvalorização masculina, o homem está deixando de ser exemplo de honra, para se tornar um simples financiador de prazeres para si e para o sexo oposto. E por sua vez a mulher se tornou um objeto de consumo e marketing, usado para vender qualquer tipo de produto: carro, casa, bebidas e prova de status. Se é rico quando se tem um bom patrimônio na qual esta incluso uma mulher bonita, ou varias.
É urgente que nas nossas igrejas valorizemos os homens como exemplo de caráter e firmeza., como realmente sendo a glória de Deus. Se não corremos o risco de cada vez mais as famílias se degradarem e nossas igrejas se tornarem uma simples reunião de pessoas.